Blog sobre todos temas relacionados com Saúde dinamizado pelos alunos do Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Cancro do Cólon

O cancro do Cólon mata quase tantas mulheres como o cancro da mamae, no homem, ultrapassa ja os valores do cancro da prostata.
Desde os anos 80 a mortalidade por cancro do cólon tem vindo a aumentar. Os números são assustadores, mais de 80% dos casos têm tratamento desde que o tumor esteja numa fase inicial. É pois essencial estar atento aos sinais de alerta, fazer exames de diagnóstico regularmente mesmo na ausência de queixas e claro, apostar na prevençâo.
Mais de 90% dos tumores do cólon e recto têm a sua origem em pequenos pólipos que se desenvolvem na parede do intestino, sem causar sintomas.

Sinais de alarme:
  • Alteração dos hábitos intestinais com diarreias ou prisão de ventre;
  • Vestigios de sangue nas fezes;
  • Cólicas ou dores abdominais;
  • Sensação de que o intestino nao esvazia completamente;
  • Falta de apetite e perda de peso sem justificação;
  • Fadiga inexplicada.
Existem algumas pessoas com mais de 50 anos que têm pelo menos um pólipo, embora sejam quase sempre benignos sabe-se que alguns com mais de 1 cm de diâmetro podem degenerar ao fim de 10 a 20 anos.
No inicio o tumor forma-se na menbrana da mucosa que reveste o interior do intestino. Progressivamente, as células cancerosas multiplicam-se e formam uma massa que pode causar uma obstrução intestinal. Quando as células conseguem invadir os vasos linfáticos e sanguineos, a doença chega a outros orgãos. O sucesso dos tratamentos depende, sobretudo, do estado em que o tumor é detectado. A taxa de desaparecimento da doença é superior a 80%, quando o tumor está na fase inicial ou então quando surge um sinal de alarme.Há grupos de pessoas mais susceptiveis de desenvolver este tipo de cancro. É o caso de quem tem:
  • Familiares de 1º grau com a doença:
  • Sofrem de doenças inflamatórias e crónicas do intestino;
  • História familiar ou pessoal de camcro geneológico ou lesões pré-cancerosas no estômago;
  • Polipose familiar ou sindroma de Lynch, duas doenças genéticas raras.
Quem tiver familiares directos com a doença deve começar o rastreio cerca de 10 anos antes da idade que o familiar tinha quando lhe foi diagnosticada a doença.
Uma alimentação equilibrada, evitaria entre 65 e 75% dos casos do cancro do cólon. Deve-se incluir 5 porções de fruta e legumes, consumir cereais todos os dias, como pão, arroz e massa.
Evitar gorduras e carnes vermelhas assim como bebidas alcoólicas e fumar,
As doenças oncológicas causam grande dor e angustia dai estes doentes e os seus familiares necessitarem de um grande apoio.

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