Portugal é o segundo país da União Europeia com maior taxa de gravidez na adolescência, o que é muito preocupante.
A adolescência pode ser caracterizada como uma fase de transição entre a fase infantil e adulta; sendo por isso uma fase de muitas questões e a gravidez precoce está ligada a essas mudanças, mesmo com toda a informação.
A actividade sexual na adolescência vem se iniciando cada vez mais precocemente, com consequências indesejáveis imediatas como gravidezes na adolescência.
Nestas idades não há condições para conceber um filho, porque a rapariga não está preparada física nem psicologicamente para tal.
Muitas vezes os pais não compreendem a situação, e não há liberdade para falar destes assuntos em casa o que leva as jovens a cometerem erros que poderiam ser evitados.
Uma gravidez precoce traz altos riscos tanto para a mãe como para o filho: o bebé pode nascer prematuro, e como o útero da rapariga não está preparado para receber um feto, há grandes probabilidades de haverem inúmeras infecções e mesmo morte de ambos.
Algumas consequências de uma gravidez precoce são o abandono escolar, a dificuldade de entrar num mercado de trabalho e a inviabilização de projectos de vida.
A nossa opinião:
Nos achamos que todas as raparigas têm acesso a informação sobre este tema, assim como a métodos contraceptivos.
Para resolução do problema de comunicação com os pais, acreditamos que também pode ser falado com um amigo, ou outro familiar, assim como um médico.
A dúvida nunca deve prevalecer, apenas a certeza.
Para nós, um filho tem de ser algo planeado, e como actualmente são raras as relações estáveis a estas idades, não deve ocorrer sequer.
Mariana e Rita
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