Números fornecidos pela Associação para o Planeamento da Família (APF) à agência Lusa, mostram que o Estado só comparticpa cerca de 10% do valor das pílulas vendidas por ano em Portugal, pagando 5,6 milhões de euros quando ao todo se gastam 55 milhões a comprar este contracetivo.
Em declarações À Lusa, Duarte Vilar comenta que "A grande maioria das pílulas vendidas não é comparticipada".
Também Luís Graça, ginecologista-obstetra e presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia, refere que "as pílulas mais modernas não são comparticipadas".
"A esmagadora maioria das pílulas que é prescrita fora dos serviços públicos não tem comparticipação", adianta à Lusa o especialista.
A questão da comparticipação da pílula esteve recentemente em discussão porque o Ministério está a ponderar retirar a comparticipação a este medicamento, mantendo a sua distribuição gratuita nos centros de saúde.
Fonte: www.dn.pt
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