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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Bactéria irmã da tuberculose pode ajudar a combater doença

      Chegou uma nova possível cura para uma doença que continua a matar mais de um milhão de pessoas por ano, a tuberculose, vinda de uma "parente" da bactéria. Uma estirpe fabricada a partir de uma espécie irmã, consegue induzir protecção imunitária em ratos, comprovou um grupo de cientistas. Está notícia foi dada esta semana na Nature Medice, apesar de ainda não se saber se tem os mesmo efeitos nos humanos.

     A famosa vacina da BCG, introduzida em meados do século XX, tem tido cada vez mais resultados muito irregulares graças a muitos estirpes resistentes contra as quais a medicina actual não consegue lutar.

    
     De alguma forma o bacilo (nome que se dá às bactérias com forma de cilindro) começa a dividir-se, sem ser controlado pelo sistema imunitário, e o que se segue são os sintomas mais comuns da tuberculose.
Sintomas da tuberculose:
  • Dores no peito;
  • Palidez;
  • Tosse com sangue e secreção;
  • Febre (mais comumente ao entardecer);
  • Suores noturnos;
  • Falta de apetite;
  • Emagrecimento;
  • Cansaço fácil;
  • Dores musculares;
  • ...
     Segundo a Organização Mundial de Saúde, a região mais afectada pela doença é a África subsariana, graças às elevadas taxas de sida e malária. Mas em todos os países são analisadas pessoas que estão infectadas com as estirpes mais fortes do bacilo, e que se desenvolverem a infecção e não forem tratadas vão, em média, propagar o micróbio a mais 10 a 15 pessoas por ano.

   “Isto é algo com que sonhámos durante anos, conseguir uma protecção mais longa e uma imunidade face à bactéria”, disse o investigador William Jacobs, citado pela BBC News, responsável pelo estudo. A estirpe “ikeplus é diferente de todas as outras vacinas para a tuberculose e é uma nova arma para o arsenal contra a doença.” No estudo, os autores explicam que conseguiram identificar uma adaptação na resposta imunitária de certas células que combatem a bactéria.

    O próximo passo será tentar compreender se será possível a criação de uma vanina humana, graças a esta experiência. No mesmo artigo da BBC, um porta-voz da TB Alert, organização de caridade do Reino Unido que combate a tuberculose, explicou que ainda não se percebe qual é o impacto real no desenvolvimento de uma vacina eficaz e segura a partir desta “experiência interessante”.



Fonte: Público.pt

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