Placebos, são como que comprimidos falsos: aparentam serem medicamentos, quando na verdade, não passam de "rebuçados", sem qualquer efeito de cura. O objectivo destes é fazer o nosso subconsciente acreditar que ficaremos melhores, e assim, muitos médicos acreditam que isso realmente acaba por acontecer...
Há muitos médicos e cientistas que acreditam que o que se passa no nosso corpo não depende do exterior, mas sim do que o nosso cérebro pensa que irá acontecer. É como num sonho: se estivermos a sonhar, e tivermos noção disso, e imagnarmos que podemos voar, voamos. Se o cérebro pensa que um determinado vírus nos dará determinados sintomas, é isso que acontece. Assim, se o cérebro acredita que o medicamento nos fará melhorar, melhoramos.
É bastante conhecida e polémica a história de Mr. Wright:
Em 1957, Mr. Wright foi diagnosticado com cancro, e teria apenas alguns dias de vida. Tinha tumores do tamanho de laranjas! Ouviu então que os cientistas tinham descoberto um novo medicamento chamado Krebiozen, que curava do cancro, e ele implorou ao seu médico que lho receitasse. O Dr Philip West concordou.
Depois de tomar a injecção, numa sexta-feira, o seu médico ficou admiradíssimo por encontrar na segunda-feira seguinte, Mr Wright de pé, a falar com as enfermeiras alegremente. Acontecia que os seus tumores tinham "derretido como bolas de neve numa panela quente.".
Dois meses mais tarde, Mr. Wright leu um artigo numa revista de Medicina que o Krebozien era falso, e não tinha quaisquer resultados. O seu estado piorou drasticamente, e os tumores regressaram. O Dr. West disse-lhe que não devia acreditar em tudo o que lia, e injectou-lhe o que seria "uma versão melhorada e mais concentrada de Krebozien". Mas não era verdade: não passava de uma solução de água e sal, mas deu resultados: mais uma vez, os tumores desapareceram. Mr. Wright era um exemplo de saúde, e assim o foi durante 2 meses, até ler mais um artigo, dizendo que o Krebozien era totalmente inútil contra o cancro. Morreu passados dois dias.
Esta história foi ignorada durante muito tempo, como que um acontecimento estranho que a ciência não podia explicar, mas agora os cientistas começam a acreditar cada vez mais no poder dos Placebos. E cada vez mais se recorre a estes.
Sara Moniz
Há muitos médicos e cientistas que acreditam que o que se passa no nosso corpo não depende do exterior, mas sim do que o nosso cérebro pensa que irá acontecer. É como num sonho: se estivermos a sonhar, e tivermos noção disso, e imagnarmos que podemos voar, voamos. Se o cérebro pensa que um determinado vírus nos dará determinados sintomas, é isso que acontece. Assim, se o cérebro acredita que o medicamento nos fará melhorar, melhoramos.
É bastante conhecida e polémica a história de Mr. Wright:
Em 1957, Mr. Wright foi diagnosticado com cancro, e teria apenas alguns dias de vida. Tinha tumores do tamanho de laranjas! Ouviu então que os cientistas tinham descoberto um novo medicamento chamado Krebiozen, que curava do cancro, e ele implorou ao seu médico que lho receitasse. O Dr Philip West concordou.
Depois de tomar a injecção, numa sexta-feira, o seu médico ficou admiradíssimo por encontrar na segunda-feira seguinte, Mr Wright de pé, a falar com as enfermeiras alegremente. Acontecia que os seus tumores tinham "derretido como bolas de neve numa panela quente.".
Dois meses mais tarde, Mr. Wright leu um artigo numa revista de Medicina que o Krebozien era falso, e não tinha quaisquer resultados. O seu estado piorou drasticamente, e os tumores regressaram. O Dr. West disse-lhe que não devia acreditar em tudo o que lia, e injectou-lhe o que seria "uma versão melhorada e mais concentrada de Krebozien". Mas não era verdade: não passava de uma solução de água e sal, mas deu resultados: mais uma vez, os tumores desapareceram. Mr. Wright era um exemplo de saúde, e assim o foi durante 2 meses, até ler mais um artigo, dizendo que o Krebozien era totalmente inútil contra o cancro. Morreu passados dois dias.
Esta história foi ignorada durante muito tempo, como que um acontecimento estranho que a ciência não podia explicar, mas agora os cientistas começam a acreditar cada vez mais no poder dos Placebos. E cada vez mais se recorre a estes.
Sara Moniz
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