Aplasia medular
A aplasia medular é uma doença caracterizada pela deficiência medular (ou seja, disfunção da medula óssea) sendo tal doença separada em dois níveis, a moderada e a grave. O diagnóstico da aplasia medular é feito através de um exame chamado hemograma, no qual constam todos os componentes sanguíneos.
A medula do osso é responsável pela produção dos componentes sanguíneos:
· hemácias,
· plaquetas,
· leucócitos.
As hemácias são responsáveis por carregar o oxigénio a todas as partes do corpo e possuem uma cor avermelhada, pois possuem em sua composição o ferro.
Os leucócitos são responsáveis pela protecção de nosso corpo, são eles os produtores de anticorpos.
As plaquetas são responsáveis pela coagulação do sangue.
Os principais sintomas dessa doença são: anemia (palidez), devido ao baixo número de hemácias; infecções contínuas, devido ao baixo número de leucócitos; e sangramento de mucosas, devido ao baixo número de plaquetas.
Aplasia medular é uma doença muito séria que pode ser considerada congénita ou adquirida.
A aplasia adquirida é geralmente aquela que é causada pela utilização de certos medicamentos (como o cloranfenicol) ou drogas ilícitas.
Já a congénita é aquela que ocorre devido a um factor genético.
No caso de ser congénita, o tratamento mais eficaz contra a aplasia medular é o transplante de medula óssea, sendo o doador quase sempre um familiar (a chance de o doador ser um irmão é igual a 25%, já para um doador desconhecido as chances caem para uma em cem mil). Contudo, antes de o paciente receber a doação da medula, ele deve se submeter a um tratamento químico feito através de medicamentos por via oral ou intravenosa. Esses medicamentos actuam como estimuladores da medula já falida.
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