A Mucosa olfativa usada para tratar lesões de Medula

Investigação portuguesa e grande avanço na medicina

Recentemente Dr. Carlos lima, neurologiata, no hopital de Egas Moniz, depois de ler sobre as características neurológicas e únicas do tecido fino olfactivo, que se regenera muito facilmente ao longo da vida, o Dr. Começou a pensar sobre a possibilidade de colocar esses “nervos” na medula da coluna danificada.

Desde então tem dirigido a sua investigação realizando estudos extensos tanto em animais como com cadáveres humanos.

Dr. lima, que trabalha como neurologista formou a sua equipa onde constam o Dr. Pedro Escada, especialista da garganta, que recolhe o tecido fino olfactivo do paciente e os Drs. Pratas Vital e Hasse Ferreira, neurocirurgiões que implantam este tecido fino na medula espinhal do paciente.

De acordo com as investigações preliminares e extensas do Dr. Lima, o hospital aprovou os ensaios clínicos em humanos.

Todos os pacientes foram submetidos a provas neurológicas, neurofisiológicas, ressonâncias, funcionamento da bexiga... Etc. Antes e depois das cirugias.

Excluíram os pacientes que tinham distúrbios psicológicos, múltiplas lesões medulares, condições médicas confusas, ou atrofia severa da medula espinhal.

A partir de Julho de 2001 até princípio de 2003 o Dr. Lima e a sua equipa operaram 7 pacientes.
Seis dos sete tinham lesões classificadas como completas. Idades entre os 11 e os 32 anos, dando uma media de 22 anos, o tempo entre lesão e cirurgia variava entre 6 meses e 6 anos e meio.

As lesões da medula espinal eram entre 1 a 6 centímetros de longitude, ainda que o Dr. Lima agora ache que só devia operar em lesões entre 2 e 3 centímetros.

A cirurgia consiste em extrair tecido fino olfactivo da cavidade nasal do paciente, tratá-lo e implantá-lo novamente dentro do sítio da lesão da medula espinhal.
O procedimento tarda entre 4 a 6 horas dependendo do nível da lesão e do grau do traumatismo, da presença de placas de fixação, de parafusos etc. Se da alta ao paciente depois de 4 a 7 dias.

Devido a que o tecido fino olfactivo pode diminuir a certa idade, a idade do paciente é importante.

fonte:

enfermeiro Carlos Filipe