O elevado nível de cafeína consumido pelos jovens pode “mascarar problemas de falta de sono”, aumentar a pressão arterial ou causar insónias e tremores, alerta um responsável da Direção Geral de Saúde (DGS).
Pedro Graça, coordenador da Plataforma Contra a Obesidade da DGS, falava a propósito de um refrigerante com elevado nível de cafeína que os alunos de uma escola em Almada estão a tomar, preocupando professores e pais.
Pedro Graça alertou ainda para os “efeitos nefastos”, nomeadamente porque “as bebidas com cafeína, incluindo o café, mascaram problemas de falta de sono, por ser um estimulante”.
O especialista diz-se preocupado com o que considera ser o consumo excessivo de cafeína pelos mais novos, muitas vezes mesmo quando acompanhados pelos pais, como é o caso das “meias de leite”, bebidas compostas por café e “um pingo de leite”.
A Direção Geral de Saúde destacou ainda que os jovens e adolescentes, pelo facto de terem uma capacidade neurológica inferior à de um adulto, possuem uma menor capacidade para “tolerar as quantidades e efeitos da cafeína”.
A cafeína causa nos jovens o aumento da concentração e a melhoria da capacidade física, mas de forma momentânea, o que pode os jovens a "exagerarem" nos esforços físicos. Porém, a cafeína tem nos jovens efeitos diuréticos, provocando uma desidratação mais acentuada, especialmente em tempos de calor.
A cafeína causa nos jovens o aumento da concentração e a melhoria da capacidade física, mas de forma momentânea, o que pode os jovens a "exagerarem" nos esforços físicos. Porém, a cafeína tem nos jovens efeitos diuréticos, provocando uma desidratação mais acentuada, especialmente em tempos de calor.
Aumento da pressão arterial, insónias, tremores e respiração ofegante são outros efeitos do consumo da cafeína, cuja privação pode ainda causar “dor de cabeça ou irritabilidade”. A DGS considera que o início do consumo de cafeína deve ocorrer, preferencialmente, a partir dos 18 anos, mas nunca em excesso.
Pedro Calejo e Sofia Oliveira
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