Na segunda metade do século XX houve uma grande evolução da medicina, no entanto, aumentaram as doenças crónicas que conduziram a um crescimento significativo do número de doenças que não se curam.
Os cuidados paliativos tiveram origem em Inglaterra na década de 60 e são uma resposta ativa aos problemas decorrentes da doença prolongada, incurável e progressiva, na tentativa de prevenir o sofrimento que ela gera e de proporcionar a máxima qualidade de vida a estes doentes e às suas família.
Apesar da sua pertinência, hoje em dia, este tipos de cuidados ainda não está suficientemente divulgado e acessível àqueles que deles necessitam.
No nosso país, por exemplo, estes serviços ainda são escassos e insuficientes para as necessidades detetadas - basta lembrar que o cancro é a segunda causa de morte e com uma tendência para aumentar. É importante, ainda, salientar que não são apenas os idosos que carecem destes cuidados (esta doença terminal atravessa todas as faixas etárias, incluindo a infância).
Estes cuidados pretendem ajudar os doentes terminais a viver tão ativamente quanto possível até à morte.
Os cuidados paliativos:
NÃO são cuidados menores do sistema de saúde;
NÃO se destinam a um grupo reduzido de situações;
NÃO são dispendiosos;
NÃO se resumem a uma intervenção de caridade.
Os cuidados paliativos constituem hoje uma resposta indispensável aos problemas do final da vida. Em nome do bem-estar e da dignidade do Homem é preciso torná-los cada vez mais uma realidade.
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