Blog sobre todos temas relacionados com Saúde dinamizado pelos alunos do Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto.

sábado, 1 de outubro de 2011

A Mutilação Genital Feminina- uma realidade cruel



A Mutilação Genital Feminina é uma prática desumana, que consiste na amputação do clítoris rgão alongado e erétil, localizado na parte superior da vulva) da mulher (muitas delas crianças), por razões não médicas. Tornando-se numa prática muito agressiva. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) cerca de 100 a 140 milhões meninas, raparigas e mulheres em todo o mundo foram submetidas a esta tortura.

A MGF (Mutilação Genital Feminina) também tem muitas consequências físicas e psicológicas. Esta mutilação pode levar à morte devido as hemorragias que são difíceis de estancar. Depois da mutilação sem anestesia, as mulheres/crianças também podem sofrem de dores intensas pois é lhes cortado terminações nervosas e tecido genital, podendo ainda vir a sofrer de infecções muito graves. As consequências psicológicas são outro problema: a mulher pode vir a sofrer do Síndrome de stress pós-traumático; medo em ter relações sexuais; ansiedade; depressão; perda de memória; insónias; pesadelos; perda de apetite; pânico; falta de concentração e dificuldade na aprendizagem.

Hoje em dia ainda há povos que defendem esta prática, pois pensam ser um “ritual de transição para a rapariga, garantindo o seu estatuto e casamento dentro da comunidade.” E assegurando ainda que esta seja fiel ao futuro marido. São os pais que, normalmente, autorizam a mutilação da filha.

A MGF é praticada em sítios sem condições de higiene, como por exemplo no mato, nas aldeias e no exterior das casas. Segundo os direitos humanos, a MGF é uma violação que prejudica as mulheres e crianças, incluindo o direito à saúde, à integridade física, protecção, e por vezes o direito à vida.

http://whynotsee.com/716.nokitas

http://pt.wikipedia.org/wiki/Mutila%C3%A7%C3%A3o_genital_feminina

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